sábado, 18 de junho de 2011

Ah, meu amor 
Você é o meu maior e melhor
Prazer sensorial,
Sedução,
Sensações,
Excitação,
Deleitosa transgressão
Permeada de doçura e timidez;
Encontro lúdico,
Discretos pecados,
Genuíno ‘Amor Nascente’,
Aquele que acontece lenta e ternamente 
Que cresce silenciosamente;
Desde então, 
Sentidos atentos,
Partilha e alimento,
Sem a pretensão de tornar-se 
Amor ou Paixão;
Estamos envolvidos,
O desejo suplica por atitude...
Nesse universo quântico
Conectamo-nos
Num mergulho livre!
Brincamos como meninos,
Com liberdade de ser e estar...
Presença que acolhe e incendeia!
Adoração, contemplação, consagração
Fundidas num prazer ardente:
Vulcão em erupção!
Legitimado no culto de amar,
Ejetando prazer e paixão!

(Desconheço autor)

sexta-feira, 10 de junho de 2011

AMOR SEM LIMITES

Solto-me em brasas percorrendo seu corpo,
sedenta de você, grito seu nome.
Sinto no céu da minha boca,
seu beijo iluminando minha noite,
e estremeço nesse desejo enorme
que toma meu corpo deixando-me louca.

Vibra meu corpo, somem meus sentidos,
viro estrela em constelações inexistentes.
Nesse momento, faço-me sua,
dou-lhe da vida que canta em mim
em acordes de harmonia, o sol se faz
presente
e toca minha pele iluminando a noite escura.

Sou vida onde você é luz
que toca meu corpo, ponto a ponto, fazendo-me feliz.
Nesse momento, as areias do tempo seguro em minhas mãos,
somos eu e você possuindo o universo inteiro
e vejo-me sua, abrigo que sempre quis,
amor sem limites que toca minha alma com tamanha paixão.

(Adriana Cristina Rampin
)

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Beijo... beijo...



 

Plena mulher, maçã carnal, lua quente, 
espesso aroma de algas, lodo e luz pisados, 
que obscura claridade se abre entre tuas pernas? 
que antiga noite o homem toca com seus sentidos?
Ai, amar é uma viagem com água e com estrelas, 
com ar opresso e bruscas tempestades de farinha:
amar é um combate de relâmpagos e dois corpos
por um so mel derrotados.
Beijo a beijo percorro teu pequeno infinito, 
tuas margens, teus rios, teus povoados pequenos, 
e o fogo genital transformado em delícia 
corre pelos tênues caminhos do sangue 
até precipitar-se como um cravo noturno, 
até ser e não ser senão na sombra de um raio.

Pablo Neruda

domingo, 5 de junho de 2011

DEDUÇÃO


Não acabarão nunca com o amor,
nem as rusgas,
nem a distância.
Está provado,
pensado,
verificado.
Aqui levanto solene
minha estrofe de mil dedos
e faço o juramento:
Amo
firme,
fiel
e verdadeiramente.
Vladimir Maiakósky